miércoles, octubre 24, 2007




“sinto-me descolorida, preta e branca, busco o inacessível longe do meu lugar, sinto-me não originaria da região que habito, uma luz longínqua cega meus olhos. Existe um pote no fim do arco-íris? Relembro minha infância: tudo era mais simples, as cores mais suaves, os sons mais imagéticos, os perfumes mais coloridos. As cores a conduzem por túneis labirínticos, o azul do blues, o verde da praia, o vermelho do crime da paixão, o roxo da morte, o vazio branco, o luto de não falar com alguém que pareceu sublime.”

3 comentarios:

Anónimo dijo...

seria tão mais fácil não ter que crescer e permanecer colorindo eternamente... sempre em busca de um lindo arco-íris!!!

mas o preto e o branco juntos compõem os tons mais belos que talvez possam existir para aqueles que não temem crescer.

bjos, moça hoje mais linda do que sempre!!!

;***

Paulo Henrique Moraes dijo...

será possível que seja esse desconcerto tão comum entre gente que cresçe?

e o pote também quero...

Rodrigo dijo...

Não comentarei sobre o texto e sim sobre a imagem... de quem é isso? A muitos anos, eu era criança ainda, me lembro de ter visto um livro grande, de cheiro gostoso e repleto de figuras desse artista. Ele é genial, mas não sei o nome... alguém me ajuda pls! Respeite o problema que me assola desde guri!