martes, enero 29, 2008




Proseamos, rimos, olhamo-nos, tocamo-nos, afastamo-nos assustados, observamo-nos, fingimos não nos ver, ouvimo-nos, deslumbramo-nos, desejamo-nos, separamo-nos.


Uma noite de estrelas sob campos desnudos que nada significara. Não trocamos verdades, nem mentiras, apenas a estranha vontade de romper limites.


Agora. Gosto de observá-lo. Parado. Seus olhos sedentos de observações, sua mente fervilhando de idéias, nossos corpos cheio de desejos.


Você, circunspecto.


Às vezes, me sorri; um riso desconc(s)ertado, deconfortável, vívido.


Eu, circunstante.


Público querendo fazer parte da cena.