miércoles, mayo 21, 2008





Bendito Ventre




Traz teu estado de graça,
Nas maçãs intactas e vermelhas do teu rosto
Tens um universo em teu útero,
Sem ter certeza se deus existe ou não.
Agora que és duas,
Talvez aprenda a ser melhor como una.
Os universos é que se entrecruzam,
Em meteoros, explosões, colisões,
Até que um novo mundo surja do amor.



Andréa ao ler aqui no blog sobre a minha gravidez escreveu esse lindo poema e o dedicou a mim. E acredito que sim, Andréa, acredito que possamos nos tornar melhores com um universo diverso em nós. E tudo aquilo que sempre ouvii falar sobre o amor de mãe e como é sentir uma vida crescendo em nós mulheres.

Tudo isso me deixa feliz, ao mesmo tempo que amentronda. Acredito em Deus e peço proteção a ele e aos espíritos superiores que nos rodeiam, e claro o carinho e amizade da família e de todos os amigos, mesmo os que estão distantes permanecem perto em espírito.

Valeu Andréa! O bebê tbém adorou e te manda beijos.

ps: observem as fotos, a primeira é uma foto do universo e na segunda o primeiro ultrassom quando só vemos, praticamente o saco gestacional. Alguma semelhança?










domingo, mayo 18, 2008




O comentário de Andréa fez-me perceber que eu, realmente, havia abandonado meu blog.


Mas gente, há tempos não consigo escrever... não sei o que é...


Então vim agora dizer-lhes que minha energia toda está direcionada para a geração de uma vida. Sim, estou grávida e muito feliz!
Bem, meus queridos, é isso... palavras escorregadias de imagens e ventre cheio de alegria.


jueves, marzo 13, 2008

Lascívia


Era muito vago em sua mente a primeira vez que Fada o viu, recordou-se deste dia por palavras vindas dele mesmo. Ela não tinha certeza se havia sido daquela forma. Philotes estava presente. Confirmara. Mas, para Fada fora um dia esquecido em tantos outros.



Lembra-se da primeira vez que ouviu sua voz... um forte desejo soou em seu corpo. Teve vontade de devorá-lo. Fada o observou. Era lascívio.



O olhar de Erebos penetrava suas entranhas. Imaginava como seria ser possuída por ele: fúria lascívia de satisfação do desejo e Fada excitava-se com esses pensamentos libidinosos, enquanto o observava seu desejo aumentava, ela queria entregar-se àquele ser sombrio que causava tantas sensações luxuriosas.



Fada se retraía, algo nele a temia, ela não sabia distinguir o que era, e ao mesmo tempo que queria que ele a consumisse, ela o queria distante, que nunca a tocasse.Não entendia, ora a face sombria de Erebos a repelia, com seu jeito de parar e ficar sozinho no meio da multidão, seu silêncio sepulcral e ora a atraía, pois curiosa ela devoraria sua mente, degustaria suas idéias, consumiriam-se em seus olhares. Ele a temia.



A antítese dos desejos os distanciava, não era tempo de aproximações, era muito escuro ao lado de Erebos e Fada precisava de luz, de certezas e ele, ainda, não permitia que elas resplandecessem em todo seu corpo, a não ser quando entregava-se a lânguidos desejos noturnos ou quando as notas musicais o invadiam.



Mas, em certas noites de lua cheia em que as incertezas desaparecem e o rosto de Erebos ilumina-se, sem pensar em seus temores, se entregam, se consomem, se devoram, se permitem, gozam e acabam por descobrir que ela odeia bolos e ele adora biscoitos. Ele é a própria utopia, ela a certeza (de que nada é como gostaríamos). Eram livres. Combinavam nisso... e no atrito da cama.



Eles se temiam.

Há tempos não escrevo. Resolvi repostar Lascívia. Desejos inconclusos...

martes, marzo 04, 2008

Terapia on line!


.

.

.



jorgeana diz:
se bem que escrevo até com o mundo caindo

jorgeana diz:
rs

Hérika Fernandes diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Hérika Fernandes diz:
uns com mais facilidades que outros
jorgeana diz:
é obsessão mesmo

jorgeana diz:
rs

jorgeana diz:
mas pra isso faço tratamento não

Hérika Fernandes diz:
nem precisa

Hérika Fernandes diz:
na verdade, isso já é uma forma de tratamento

Hérika Fernandes diz:
eu to afim de escrever algo sobre sermos robôs

jorgeana diz:
hsuahsuahsuashaush

Hérika Fernandes diz:
outro dia, discutindo com mamãe eu disse: eu tenho sentimentos

jorgeana diz:
escreve onomatopéias

jorgeana diz:
nhec

Hérika Fernandes diz:
ela disse: procure um psiquiatra

jorgeana diz:
nhec

jorgeana diz:
rita pegou um copo:

jorgeana diz:
nhec

Hérika Fernandes diz:
kkkkkkkk

jorgeana diz:
joão fodeu

jorgeana diz:
funk funk

jorgeana diz:
hsaushuahsaush

Hérika Fernandes diz:
hasuhaushauhsauhsuahsuahushaushsuha

jorgeana diz:
trash (coração quebrado)

jorgeana diz:
se o tens

jorgeana diz:
shaushaushaushaus

Hérika Fernandes diz:
Antônio deu aulas: trec, trec, trec....

jorgeana diz:
mariana morreu:

jorgeana diz:
paf

Hérika Fernandes diz:
tu me deste uma ótima idéia

.

.

.

jorgeana diz:
tu faz parte das pessoas que não deixam o chá esfriar

.

.

.


jorgeana diz:
[chá secreto]

Hérika Fernandes diz:
chá?

Hérika Fernandes diz:
que chá?

jorgeana diz:
texto lá do blog

jorgeana diz:
rs

Hérika Fernandes diz:
abri aqui

.

.

.

Hérika Fernandes diz:
sim, mas voltando rapidão, tu viste o lance do psiquiatra?

jorgeana diz:
qual?

Hérika Fernandes diz:
outro dia, discutindo com mamãe eu disse: eu teho sentimentos

Hérika Fernandes diz:
ela disse: procure um psiquiatra

jorgeana diz:
minha nossa

jorgeana diz:
rs

jorgeana diz:
esse mundo tá fodido

jorgeana diz:
hsaushuashaushaush

jorgeana diz:
que louca

Hérika Fernandes diz:
por isso me surgiu a idéia do robô sabe?

jorgeana diz:
entendo

Hérika Fernandes diz:
que diferente da metamorfose de kafka, o robô pode continuar agindo programado a vontade da sociedade

jorgeana diz:
sim

jorgeana diz:
sim

jorgeana diz:
mas essa frase da tua mãe é fantástica

jorgeana diz:
dá mesmo um texto

Hérika Fernandes diz:
foi daí que fiquei pensando

Hérika Fernandes diz:
vai vir algo, mas meu cerébro deve estar enferrujado

Hérika Fernandes diz:
ai, deposi foi vovô discutindo comigo pq eu não falo pela manhã

jorgeana diz:
cara, tu tá um filme do almodovar

Hérika Fernandes diz:
eu perguntei a ele, qual o problema dele com o silêncio...
eu disse que não gosto de falr de manhã

Hérika Fernandes diz:
ele disse:

Hérika Fernandes diz:
procura um psiquiatra

Hérika Fernandes diz:
bem, vou acabar acreditando que tenho que ir atrás de um psiquiatra

Hérika Fernandes diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

jorgeana diz:
hsaushaushaushaushaus

jorgeana diz:
hsuashuahsaushaushaush

jorgeana diz:
hsuashaushaushaushaushaus

jorgeana diz:
isso aqui já é um texto

Hérika Fernandes diz:
hsuhaushauhsauhauhsuahsuah

Hérika Fernandes diz:
vou postar nosso diálogo

Hérika Fernandes diz:
um filme do almodovar?

jorgeana diz:
é

jorgeana diz:
tudo real fantasmagórico

jorgeana diz:
rs

Hérika Fernandes diz:
kkkkkkkkk

jorgeana diz:
tragicômico

jorgeana diz:
pq se tu não levar a serio morre de rir

jorgeana diz:
mas se levar se mata

jorgeana diz:
hsuashuashaushauhs

Hérika Fernandes diz:
sim, é isso mesmo

Hérika Fernandes diz:
ou então abre, dentro do ônibus, O Processo e continua a viver

jorgeana diz:
rs

Hérika Fernandes diz:
é realmente cruel

jorgeana diz:
total

jorgeana diz:
já nem sei o que pensar

Hérika Fernandes diz:
pensar?
esse ai é o problema (que as pessoas vêem na gente)
pensamos demais, e quem pensa demais deve procurar um psiquiatra

jorgeana diz:
hsaushaushaushaushausha

jorgeana diz:
até tu brutus?

jorgeana diz:
shuashuashaushaushaush

jorgeana diz:
hsuahuashaushaushaushasu

Hérika Fernandes diz:
huahsauhsuahsuhaushaushauhsauhsuahsuahsuahsuahsuha

Hérika Fernandes diz:
hsauhsauhsuahsuahsuahsuahsuhaushaush

Hérika Fernandes diz:
fico com gullar:

Hérika Fernandes diz:
O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pêlo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.
Mas um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor elétrico.
É um motor afetivo
que bate em seu coração
por isso faz ronron
para mostrar gratidão.
No passado se dizia
que esse ronron tão doce
era causa de alergia
pra quem sofria de tosse.
Tudo bobagem, despeito,
Hérika Fernandes diz:
calúnias contra o bichinho:
esse ronron em seu peito
não é doença - é carinho.
Ferreira Gullar
jorgeana diz:
lindinho

Hérika Fernandes diz:
quem sabe um dia falarão que esse nosso pensar, nossos sentimentos não era causa de psiquiatra

jorgeana diz:
a gente já sabe

jorgeana diz:
basta isso

Hérika Fernandes diz:
nós se bastamos

Hérika Fernandes diz:
huhauhsauhsauhsauhsauhsuasha

jorgeana diz:
rs
jorgeana diz:
e não deixamos o chá secar

jorgeana diz:
hsauhsaushausaus

Hérika Fernandes diz:
ainda não terminei de ler

Hérika Fernandes diz:
perai
.

.

.


Hérika Fernandes diz:
essa vida on é realmente estranha, não?

jorgeana diz:
sim

jorgeana diz:
ando me revoltando

Hérika Fernandes diz:
a gente vai se acomodando a ela

jorgeana diz:
uma merda

jorgeana diz:
e virando robô

jorgeana diz:
acho mehor

jorgeana diz:
procurar um psiquiatara

jorgeana diz:
hsaushaushaushaush

Hérika Fernandes diz:
haushaushauhsauhsauhsuahsauhsuahs

Hérika Fernandes diz:
pelo menos ias descansar os dedos

Hérika Fernandes diz:
ashuahsuahsuahsuahsuahsuahsuhasuhauhsaus
jorgeana diz:

hum
jorgeana diz:
gosto de cansar os dedos


Hérika Fernandes diz:
hsaushauhsuashaushauhsuaahsusa
sim, sim
.

.

.


jorgeana diz:
caí

Hérika Fernandes diz:
machucou?

jorgeana diz:
sempre

jorgeana diz:
hsuashuashaushauh

jorgeana diz:
tu ta invocada com p psiquiatra

jorgeana diz:
hsuashuahsaushaushauhs

Hérika Fernandes diz:
oq ue seria de nós sem nosso senso de hi]umor

Hérika Fernandes diz:
humor*

Hérika Fernandes diz:
hasuahsuahsuhaushauhsauhsuahsuahsuhaushauhsuahs

jorgeana diz:
e não é?

jorgeana diz:
rir e gozar

jorgeana diz:
iso nos salva

Hérika Fernandes diz:
bem, há tempos não gozo....

Hérika Fernandes diz:
mas, rir é comigo mesmo

jorgeana diz:
rs

jorgeana diz:
em eu

jorgeana diz:
nem

Hérika Fernandes diz:
o que nem tu?

Hérika Fernandes diz:
olha a enquete da comunidade da clarice:

jorgeana diz:
hum

jorgeana diz:
um acra pôs lá no blog: "homem de pau grande tem lá suas vantagens"

jorgeana diz:
huahsuashaushaushaus

Hérika Fernandes diz:
ô gente!

jorgeana diz:
huashaushaushuashua

Hérika Fernandes diz:
ele deve se achar!

Hérika Fernandes diz:
ei, posso postar a conversa sobre os robos no blog?

jorgeana diz:
claro

jorgeana diz:
rs
.

.

.


jorgeana diz:
achei bonitinho

Hérika Fernandes diz:
conhece?

jorgeana diz:
sei lá

jorgeana diz:
não conheço

Hérika Fernandes diz:
o que é bonitinho?

Hérika Fernandes diz:
o diálogo?

jorgeana diz:
o q ele disse

jorgeana diz:
hsuashuashuashua

jorgeana diz:
o diálogo já pe

jorgeana diz:
é
Hérika Fernandes diz:

hsahsuahsuahsuahsuhasuhaushaushuahsuahsuahs

jorgeana diz:
hilário

jorgeana diz:
hssaishaishaish

.

.

.


jorgeana diz:
ei cara

jorgeana diz:
joa são 11

jorgeana diz:
tenho que correr

jorgeana diz:
quinta a gente se encontra

jorgeana diz:
beijos

Hérika Fernandes diz:
sim, si

Hérika Fernandes diz:
leva os livros

jorgeana diz:
e cuidado com psiquiatra

jorgeana diz:
rs

jorgeana diz:
pode deixar

Hérika Fernandes diz:
que nada! eu penso e tenho sentimentos

jorgeana diz:
eu sei

jorgeana envia um wink:
Reproduzir "Beijo"

Hérika Fernandes diz:
estou imune a psiquiatras

Hérika Fernandes diz:

Flor!

martes, enero 29, 2008




Proseamos, rimos, olhamo-nos, tocamo-nos, afastamo-nos assustados, observamo-nos, fingimos não nos ver, ouvimo-nos, deslumbramo-nos, desejamo-nos, separamo-nos.


Uma noite de estrelas sob campos desnudos que nada significara. Não trocamos verdades, nem mentiras, apenas a estranha vontade de romper limites.


Agora. Gosto de observá-lo. Parado. Seus olhos sedentos de observações, sua mente fervilhando de idéias, nossos corpos cheio de desejos.


Você, circunspecto.


Às vezes, me sorri; um riso desconc(s)ertado, deconfortável, vívido.


Eu, circunstante.


Público querendo fazer parte da cena.

jueves, diciembre 27, 2007

...

simplesmente não consigo. as palavras estão soltas e ocas.
quem sabe 2008 as coisas resignifiquem.
Feliz Ano Novo a Todos!
Beijos

sábado, diciembre 08, 2007


Pego-me várias vezes presa à literatura, minha maior fuga, meu universo paralelo, onde me sinto protegida, destemida, despressionada. A catarse é uma grande explosão de sentimentos que, fixa marcas profundas. Assim me sinto, com cicatrizes inalcançáveis em minha alma. Nunca me esqueço a alegria de ter vivido ao lado de Quasímodo, de ter e contado para ele como era os sons de seus sinos. A tristeza que tive ao ver Aliócha sofrendo com a morte de seu mestre e ter concebido idéias diversas à realidade junto com Baudelaire. Mas, com as vicissitudes da vida me questiono: Quasímodo existe? O mestre de Aliócha já viveu? Tenho eu uma alma para ter cicatrizes?

jueves, noviembre 29, 2007


Sua sensibilidade não lhe permitiria sorrisos vãos a vãs pessoas, a mediocridade da existência humana o exasperava.



Conversas em corredores povoados de inveja, calúnias, egoísmos, pseudo-acadêmicos, egocentrismos. Nada daquilo lhe dizia respeito; neste enojamento desesperado ele desaparecia aos olhos daqueles que nãopercebem que a dor e o vazio recompõem-se em ávidos fantasmas habitando, com zelos angustiados, nossas noites vazias.



Ele fazia de sua ausência, a presença constante e de seu silêncio, ávida comunicação. Lutava com suas dicôtomias e raramente, num gesto violento, o animal homem resolvia comunicar-se, para logo em seguida sua presença surgir em um meigo sorriso e com um certo brilho naquele olhar, sempre tão distante.



Quando conversavam sentia que uma tsunami sairia de sua boca, palavras que descreveriam tudo o que permanecia de mais sentido nele, mas não. Contraia-se sempre, afogava-se em palavras, e epilético de sentimentos convulsionava-se interiormente. O silêncio imperava. Dolorido. Era a própria imagem do cansaço; mas se olhasémosmais agu(ça)damente veríamos uma alma transparecendo de seu olhar: um abismo de angústias e desespero.



Assim, Atlas vivia: povoado por fantasmagorias, desinteressado de tudo; vendo as coisas vagar, com a mesma vagarosidade que seu silêncio pedia uma presença. Uma que habitasse o desterro que sentia do convívio humano, que preenchesse a ausência de ritmos, que colorisse, mesmo que ilusioriamente, a macarca d'água que imaginava ser o mundo.


Não tenho pretensões literárias, não sou poeta, contista ou qualquer coisa que os generos literários conceituam. Escrevo quando dá vontade, o que sinto... É bom?... Não sei, há os que eu goste, há os que eu não goste, apenas escrevo.

Este post escrevi pensando em um amigo. Moço, este é para você!

miércoles, noviembre 14, 2007


Medusa - Caravaggio







Cálice
Gilberto Gil/ Caetano Veloso - 1973




Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga

Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa

Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano

Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado

Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento

Na arquibancada pra a qualquer momento

Ver emergir o monstro da lagoa

De muito gorda a porca já não anda

De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo

De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca

Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno

Nem seja a vida um fato consumado

Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno

Quero perder de vez tua cabeça

Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça