sábado, diciembre 08, 2007


Pego-me várias vezes presa à literatura, minha maior fuga, meu universo paralelo, onde me sinto protegida, destemida, despressionada. A catarse é uma grande explosão de sentimentos que, fixa marcas profundas. Assim me sinto, com cicatrizes inalcançáveis em minha alma. Nunca me esqueço a alegria de ter vivido ao lado de Quasímodo, de ter e contado para ele como era os sons de seus sinos. A tristeza que tive ao ver Aliócha sofrendo com a morte de seu mestre e ter concebido idéias diversas à realidade junto com Baudelaire. Mas, com as vicissitudes da vida me questiono: Quasímodo existe? O mestre de Aliócha já viveu? Tenho eu uma alma para ter cicatrizes?

6 comentarios:

Anónimo dijo...

não mora no existir a literatura, vive no dizer e no não-dizer, é tudo q é não sendo,, uma bricandeira que escapa ao ser! é isso, uma fuga do que existe!

Anónimo dijo...

o escritor é um desequilibrado eterno...

Paulo Henrique Moraes dijo...

só existe o que e quem se quer que exista. quem escreve tem o poder de fazer isso, ou melhor, quem vive...

Suhelen dijo...

o universo paralelo infinito particular ao teu redor no país da literatura.

^^

se realmente tiveres alma, me dá um pedacinho da tua?

Fernanda Passos dijo...

Um natal e Ano Novo repletos de realizações e força p enfrentar as vicissitudes da vida.

Abraço!
Beijo grande

Marcelo Novaes dijo...

Muito bom o ritmo do texto, sol noturno...

Está feito o convite pra você visitar o meu blog:

http://olugarqueimporta.blogspot.com/


um beijo,


Marcelo.