martes, enero 29, 2008




Proseamos, rimos, olhamo-nos, tocamo-nos, afastamo-nos assustados, observamo-nos, fingimos não nos ver, ouvimo-nos, deslumbramo-nos, desejamo-nos, separamo-nos.


Uma noite de estrelas sob campos desnudos que nada significara. Não trocamos verdades, nem mentiras, apenas a estranha vontade de romper limites.


Agora. Gosto de observá-lo. Parado. Seus olhos sedentos de observações, sua mente fervilhando de idéias, nossos corpos cheio de desejos.


Você, circunspecto.


Às vezes, me sorri; um riso desconc(s)ertado, deconfortável, vívido.


Eu, circunstante.


Público querendo fazer parte da cena.

3 comentarios:

Marcelo Novaes dijo...

Que bom que alguma coisa resignificou, Sol Negro.
Como te achei?
Olhando para o céu...


Beijos,

Marcelo.

Anónimo dijo...

a orquestra dos sentidos em sorrisos.
confortante...

beijos, moça.


[e que venham mais apresentações]!!!

\o/

Paulo Henrique Moraes dijo...

muito bem,
é assim mesmo, vai e volta sem nosso controle!
o pior, ou o melhor, é que as vezes parece uma sina esse negocio de escrever, rsrs...
que continue significando, e de forma tão aprazivel como esse.