viernes, enero 26, 2007
martes, enero 23, 2007
Balthus e Noite Severina
Noite SeverinaNey Matogrosso e Pedro Luis e a Parede
Composição: (Lula Queiroga / Pedro Luís)
"Corre calma Severina noite
De leve no lençol que te tateia a pele fina
Pedras sonhando pó na mina
Pedras sonhando com britadeiras
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Corre alta Severina noite
No ronco da cidade uma janela assim acesa
Eu respiro seu desejo
Chama no pavio da lamparina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Ali tão sempre perto e não me vendo
Ali sinto tua alma flutuar do corpo
Teus olhos se movendo sem se abrir
Ali tão certo e justo e só te sendo
Absinto-me de ti, mas sempre vivo
Meus olhos te movendo sem te abrir
Corre solta suassuna noite
Tocaia de animal que acompanha sua presa
Escravo da sua beleza
Daqui a pouco o dia vai querer raiar "
viernes, enero 19, 2007
Minha Doce Manu
O infinito elevado ao infinito.
Estas sempre rodando comigo no movimento da lemincasta.
lunes, enero 15, 2007
sábado, enero 13, 2007

ESTRELA DO MAR
Marino Pinto e Paulo Soledade
Um pequenino grão de areia
Que era um pobre sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
Imaginou coisas de amor
Passaram anos muitos anos
Ela no céu ele no mar
Dizem que nunca o pobrezinho
Pôde com ela encontrar
Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém pode até hoje afirmar
O que é de verdade é que depois
Muito depois
Apareceu a estrela do mar.
Duas pessoas queridíssimas apresentarem-me esta música na última segunda feira, dia 8/01/2007, lá na Praia Grande no show da Tiquira Blues. Foi emocionante. Beto chorou, Cris arrepiou-se, me emocionei mais por eles do que pela música lindíssima.
Para vocês queridos Beto e Cris.
Grande beijo, vocês estão guardados.
lunes, enero 08, 2007
Lascívia

Era muito vago em sua mente a primeira vez que Fada o viu, recordou-se deste dia por palavras vindas dele mesmo. Ela não tinha certeza se havia sido daquela forma. Philotes estava presente. Confirmara. Mas, para Fada fora um dia esquecido em tantos outros.
Lembra-se da primeira vez que ouviu sua voz... um forte desejo soou em seu corpo. Teve vontade de devorá-lo. Fada o observou. Era lascívio.
O olhar de Erebos penetrava suas entranhas. Imaginava como seria ser possuída por ele: fúria lascívia de satisfação do desejo e Fada excitava-se com esses pensamentos libidinosos, enquanto o observava seu desejo aumentava, ela queria entregar-se àquele ser sombrio que causava tantas sensações luxuriosas.
Fada se retraía, algo nele a temia, ela não sabia distinguir o que era, e ao mesmo tempo que queria que ele a consumisse, ela o queria distante, que nunca a tocasse.
Não entendia, ora a face sombria de Erebos a repelia, com seu jeito de parar e ficar sozinho no meio da multidão, seu silêncio sepulcral e ora a atraía, pois curiosa ela devoraria sua mente, degustaria suas idéias, consumiriam-se em seus olhares. Ele a temia.
A antítese dos desejos os distanciava, não era tempo de aproximações, era muito escuro ao lado de Erebos e Fada precisava de luz, de certezas e ele, ainda, não permitia que elas resplandecessem em todo seu corpo, a não ser quando entregava-se a lânguidos desejos noturnos ou quando as notas musicais o invadiam.
Mas, em certas noites de lua cheia em que as incertezas desaparecem e o rosto de Erebos ilumina-se, sem pensar em seus temores, se entregam, se consomem, se devoram, se permitem, gozam e acabam por descobrir que ela odeia bolos e ele adora biscoitos. Ele é a própria utopia, ela a certeza (de que nada é como gostaríamos). Eram livres. Combinavam nisso... e no atrito da cama.
Eles se temiam.
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