Em algum lugar da Ilha, um ser, passa o dia colorindo seu universo com desalinhadas linhas simétricas, refletindo sobre sua viagem próxima e tantos outros devaneios:
“pois bem, imerso na minha pintura, na pintura como um labirinto de saídas, às vezes palpáveis, às vezes impalpáveis. Perdemos, nós, os chamados modernos, uma maneira de fruir melhor a vida. Penso da forma como nos relacionamos com as coisas e os seres. Hoje muitos poucos sabem de si (como antes), muitos poucos têm a paciência para perscrutar os seus pensamentos, para depurá-los. É verdade que eliminamos algumas coisas supérfluas, mas hoje estamos abaixo do essencial, perdemos para o rés-do-chão...”
O jogo não o contamina, seu circulo gira no sentido antí - vício, antí - ócio, ou pelo menos pensa que assim o fez; também tem seus fantasmas. No fundo detesta tudo aquilo, no fundo despreza o mundo, mas o habita com despudor. Sua mente é o retrato de um átomo, com partículas movimentando-se com tanta velocidade que não sabemos se por lá passaram, mas existe sempre a probabilidade do não: não ao envolvimento, não à hipocrisia, não à mentira, não a esse mundinho medíocre que vive.
“pois bem, imerso na minha pintura, na pintura como um labirinto de saídas, às vezes palpáveis, às vezes impalpáveis. Perdemos, nós, os chamados modernos, uma maneira de fruir melhor a vida. Penso da forma como nos relacionamos com as coisas e os seres. Hoje muitos poucos sabem de si (como antes), muitos poucos têm a paciência para perscrutar os seus pensamentos, para depurá-los. É verdade que eliminamos algumas coisas supérfluas, mas hoje estamos abaixo do essencial, perdemos para o rés-do-chão...”
O jogo não o contamina, seu circulo gira no sentido antí - vício, antí - ócio, ou pelo menos pensa que assim o fez; também tem seus fantasmas. No fundo detesta tudo aquilo, no fundo despreza o mundo, mas o habita com despudor. Sua mente é o retrato de um átomo, com partículas movimentando-se com tanta velocidade que não sabemos se por lá passaram, mas existe sempre a probabilidade do não: não ao envolvimento, não à hipocrisia, não à mentira, não a esse mundinho medíocre que vive.
OBS: a importância do artista está em sua obra.
2 comentarios:
Bom,já que é assim,ele se faz pensar quadrado.Gnomos o levem à floresta.
e ao pintar um labirinto, a gente se encontra. a gente encontra a obra do artista. como diz joão simas, "desculpe a minha falta de arte, desculpe a minha falta de articulação..." bjos, moça bonita!
Publicar un comentario